O Templo de Philae é considerado o último dos antigos templos construídos no estilo clássico egípcio. Sua construção foi iniciada por Ptolomeu II e concluída pelos imperadores romanos posteriores. Foi no templo de Philae
que os últimos hieróglifos foram escritos. Após a queda dos faraós, os deuses egípcios antigos continuaram a ser adorados nessa região. Foi o imperador romano Justiniano I quem mais tarde ordenou a conversão do templo
em um local de culto cristão. Por esse motivo, mutilações feitas nos baixos relevos nas paredes do templo podem ser vistas em figuras de alguns deuses pagãos do Egito, provavelmente feitas por cristãos.
A visita ao Jardim Botânico deve ser combinada com um passeio de Feluca, um pequeno barco a vela, para ir à ilha onde está localizado o Jardim Botânico de Assuan. Separe gorgeta para as crianças em barquinhos que
rodeiam a Felucca cantarolando músicas para os turistas. Não espere encontrar flores bem cuidadas e gramados verdes no Jardim Botânico. Em vez disso, você encontrará um belo parque para passar uma hora passeando
por belas fileiras de altas palmeiras.
A represa alta de Aswan trouxe regularidade nas cheias no rio Nilo abaixo da represa gerando também energia elétrica que trouxe prosperidade ao Egito. Por outro lado causou o desaparecimento de inúmeros locais históricos,
obrigando a realocação de dezenas dos templos e monumentos mais famosos.
Antes da barragem, o rio Nilo e suas inundações anuais ditavam tudo, desde a estação do plantio até o local onde você poderia construir casas. Hoje, o nível do rio é absolutamente controlado pelo fluxo de
água liberado pela barragem.
Quando você visita a Barragem Alta, não vê muito da barragem em si, como vemos no Brasil quando visitamos a Barragem de Itaipu. Uma dica é tentar aproveitar a chegada ou partida do seu avião no aeroporto
de Assuan para olhar a represa.
Na pedreira existe um gigantesco Obelisco inacabado que foi abandonado na antiguidade antes de ser finalizado por ter se partido… Os historiadores acreditam que os trabalhadores estavam esculpindo o Obelisco e o mesmo se partiu em um ponto antes de ser terminado, então o projeto foi abandonado. Este Obelisco inacabado nos dá uma boa idéia de como esses gigantescos monolitos eram criados sem a ajuda de dinamite.
O Templo de Edfu é um templo greco-romano construído durante a dinastia ptolomaica e é sem dúvida um dos templos mais bem preservados do Egito. A razão para sua conservação é que o templo de Edfu está há muito tempo
enterrado. Em um ponto da história, o Templo de Edfu foi enterrado por séculos sob a areia do deserto, a uma profundidade de 39 metros. Somente em meados do século XIX, em uma escavação iniciada por Auguste
Mariette, o arqueólogo redescobriu o templo. Após um grande projeto de remoção de areia, o imponente Templo de Edfu foi apresentado ao mundo moderno.
Considerado o maior templo dedicado ao deus Hórus no Egito, a construção do templo de Edfu começou no ano 237 aC durante o reinado de Ptolomeu III. No entanto, o templo original era muito menor, consistindo em apenas
duas salas transversais, um santuário, uma sala com pilares e algumas capelas pequenas. O Templo de Edfu, como o conhecemos hoje, só foi concluído anos depois, em 57 aC, durante o reinado de Ptolomeu XII, pai
de Cleópatra VII. Em 391 dC, o imperador Teodósio I de Roma declarou todos os cultos não-cristãos ilegais em todo o Império Romano. Como resultado, os egípcios não podiam mais usar o templo para fins religiosos.
A partir de então, houve mutilações nos relevos das paredes, artefatos e esculturas do templo por cristãos que haviam assumido o controle do Egito. Os historiadores acreditam que as mutilações e destruição foram
causadas pelos cristãos na tentativa de erradicar qualquer vestígio de paganismo.